Saturday, March 15, 2008

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Baita matéria a da Eliane Brum e da Solange Azevedo, com colaboração de Renata Leal, publicada na edição de 11 de fevereiro da revista Época. A pauta é a própria morte planejada do garoto gaúcho de 16 anos, ocorrido em julho de 2006. Falar de suicídio, no caso de um garoto que se matou com a ajuda de internautas, não pode e nem deve ser tabu. Nada foi feito contra as pessoas que o incentivaram a cometer suicídio, porque as leis e fiscalização "virtual" no Brasil ainda são muito "frágeis".
Mas o que mais me impressionou mesmo foram os comentários no blog do jornalista Pedro Doria, que linka a matéria da revista. Onde foi parar a humanidade das pessoas? Opiniões medíocres, de pessoas que se consideram inteligentes. Fico impressionada com a quantidade de sujeitos que acreditam que os suicidas não passam de exibicionistas.
Eu já passei, há bastante tempo, por uma fase de sentimentos muito ruins. Cheguei a comentar com uma pessoa próxima e querida que se eu tivesse que escolher que ela sofresse o que eu passava ou alguma dor física, optaria sem pestanejar pela segunda. Eu relembrei um pouco de todo esse tempo quando li a matéria. Talvez a mais viva das lembranças que eu tenha tido desde então. É algo inexplicável. Afinal, quem consegue compreender que viver pode se tornar uma dor tão intensa, sem rotular de melodramático, de exibicionista, de egoísta? Digo o clichê: só compreende quem já passou por isso...

Monday, March 10, 2008

Upgrade

Quem disse que a Igreja Católica não se renova? Em tempos de aquecimento global, de o crack fazendo o pó branco virar brinquedo de criança e de pesquisas com células-tronco dividindo opiniões mundo afora, o que decidiu o Vaticano? Atualizar a lista de pecados capitais para adaptá-la à "realidade da globalização".
Junto ao sete conhecidos pecados – gula, luxúria, avareza, ira, soberba, vaidade e preguiça – temos agora a manipulação genética, o uso de drogas, a desigualdade social e a poluição ambiental. Vejam só...