Thursday, November 30, 2006
A foto me faz lembrar de sonhos que às vezes costumava ter em que podia voar. Era só dar um pequeno impulso e pronto... podia ir onde quisesse.
Não tenho tido mais esse tipo de sonho. O que é uma pena, pois fazem falta pra essa pessoinha que tem se sentido tão presa à rotina.
Buenas, se eu estivesse com menos sono prolongaria-me mais no post. Vou pra cama na companhia do "Bê" e do "Snif". Ok, agora só quem me conhece mesmo para saber do que falo e que não durmo sem eles!
Mas quem sabe hoje não rola um vôo panorâmico? ;)
Thursday, November 16, 2006
etceteras...
Contando que ninguém passa por aqui mesmo, acho que não vou perder meus amigos fãs de Los Hermanos ;)
Enfim, falando bobagem pra não lembrar que meu coração tá pesado...
Sunday, November 05, 2006
...
Acordada ainda. Apesar de já serem mais de 5 da manhã. O motivo: algumas lembranças remexidas.
Vi hoje, pela segunda vez, o filme Closer, o qual eu não tinha gostado. Tenho esse costume – que considero bom - de rever filmes em que a minha opinião vai contra uma grande maioria. E, sim, sou obrigada a concordar que o filme é mesmo muito bom. Mas o que mesmo me incomodava tanto nele inicialmente? Talvez eu tentasse negar, mas tem uma cena do filme que lembra muito a minha primeira dor de amor.
Obviamente que a gente não esquece assim nossas decepções amorosas. Principalmente a primeira. No entanto, há alguns anos que não pensava nelas com tanto vigor. E, na verdade, não as choro como antigamente. Se a tristeza hoje vem forte, não é a mesma, com aquele significado que só o momento único dá. O amor ferido de então conseguiu – após um longo tempo, admito - apropriar-se unicamente das boas lembranças. Quais são as ondas revoltas, então, que trazem na espuma um pouco de melancolia ao coração? O sepulto da dor amorosa, no meu caso, nada teve a ver com aquilo de mim que deixei pra trás. Talvez a ferida que ainda está aberta seja por um certa identidade que foi-se embora sem as devidas despedidas. Choro hoje pela minha “versão” primeira, aquela que sonhava tanto, que podia tomar pra si todas as ilusões ao seu alcance sem o mesmo medo amargo dos sujeitos n vezes decepcionados.
A constatação não me faz negar o que sou hoje. Ou o que pelo menos acredito ser. Até porque, como negar o muito pouco que sei das minhas próprias verdades? Por ora, choradas as minhas pequenas chagas, deixo-as novamente quietinhas, mas nunca ignoradas. É possível ignorar parte do que nos constitui?