Wednesday, August 01, 2007

[lugar do título]

Sorry, mas um periodozinho de anti-sociabilidade quase crônica atingiu também o blog. Por uma semana eu fugi de quase todo tipo de convívio, inclusive virtual.
Tá, também faltou um pouco de assunto, admito. Férias da faculdade bem maomenos essas. Nem terminar algum livro eu consegui. Me entreguei novamente à vida de promiscuidade literária. Há mais de mês vago entre "Taras Bulba", do Gogol, e "The Picture of Dorian Gray", do Oscar Wilde. Sim, assim mesmo, em inglês, pra dar uma desenferrujada na leitura em outra língua. E por que eu tenho essa mania de fugir do método cartesiano, hein? Sempre querendo apostar que se pode ir do mais difícil ao mais fácil. Tá, já consegui, em três capítulos, perceber que o Dorian Gray é "o cara" e que dois caras querem comer ele. Fora isso, haja saco pra procurar toda hora no dicionário palavras do inglês arcaico. Enfim, um livro ótimo, de qualquer maneira, mas ainda me falta pique para terminar. O problema é que eu fico me coçando, cada vez que lembro todas as outras coisas que ainda faltam ler. Borges, eu tenho que ler Jorge Luis Borges. Tchekov, Caio Fernando Abreu, Raymond Chandler... Releituras... Sim, também tem um monte de coisa boa que eu li quando eu era uma pirralha e que quero ler de novo. "Insustentável Levez do Ser", do Kundera, "Apanhador no Campo de Centeio", do Salinger. Teminar alguns que não fui até o fim, como "O Vermelho e o Negro", do Sthendal, "Robinson Crusoé", do Daniel Dafoe. Esse, então, é um mistério. Eu consegui lê-lo por todo o momento em que Crusoé fica preso na ilha e achei muito monótono quando ele volta à civilização. Detalhe, a civilização é que se tornou uma xaropice e, não, tantos anos de reclusão na ilha até que Sexta-Feira aparecesse. Talvez meu eu anti-social tenha curtido o cenário!

8 comments:

Anonymous said...

Lembro de ti com um surrado Cem Anos de Solidão embaixo do braço e que nem os mais de 400 dias em Londres foram suficientes para terminar a clássica obra de Garcia Marquez. Anyway, Maria Rita, essas crises de meu-deus-tenho-de-ler-o-mundo são mais do que comuns nessa época de facu. O interessante é que depois tu vai ver que a coisa só piora, se parares para ver que centenas de livros maravilhosos são lançados a cada ano. A solução é filtrar. :)

M.R. said...

Que isso, como assim? Eu terminei Cem Anos de Solidão! Como não poderia terminar? além de muito bom, tinha o metrô pra ajudar a ter tempo de ler :P Nada como ter morado na Zona 3, hehe! E eu nem fiquei mais de 400 dias!

Anonymous said...

Fato número 1: Maria Rita, a Horn, não terminou Cem Anos de Solidão. Tenho testemunhas.
Fato número 2: Maria Rita, a Horn, ficou mais de um ano em Londres. Tenho testemunhas.

M.R. said...

que testemunhas furadas são essas, ora bolas?

Anonymous said...

Sigilo da fonte.

Nessita! said...

ahhh e tu nem fez a lista dos teus 5 favoritos que te mandei heheheehe

também ando meio na preguiça, mas tenho lido, devagarinho hehehehehe

bjus

wagner said...

sugiro um autor que é um grande pensador da política rio-grandense: Flavio Pereira. Leitura imprescindível.

Anonymous said...

Putz, e a outra te pediu uma lista de 5 favoritos??? A questão, Rita, é que os livros bons que a gente não leu vão estranhamente aumentando de quantidade à medida que a gente lê mais... então, mesmo que tu leias todos os Borges e Caios Fernandos Abreus, vão se multiplicando as Hildas Hilst, os Mias Coutos, os Alejos Carpentiers, as Anas Cristinas César....
Mas isso é uma delícia, nénão?
Bejão, guria.