Friday, December 22, 2006

Filmes

Tava pra fazer esse post uns dois dias antes, mas finalmente resolvi abrir a mão em prol do meu computador. É, rolou um upgrade, finally. Buenas,com isso, fiquei sem poder acessar o blog. Também... que falta enorme deve fazer para taaaaantos leitores! hehe Se passa ou não alguém por aqui, no momento também não faz muita diferença. O importante é que tô tentando voltar ao hábito de escrever um pouco. Lembro dos diários de pirralha, aqueles caderninhos cor-de-rosa, com chavezinhas e cadeados de plástico. Lembro de ter sempre que escondê-los da mania totalmente desprovida de bom senso da minha mãe de ler e remexer minhas coisas. Pior, sempre entendia tudo errado! Meu consolo é saber que minha mãe tem nenhuma afinidade com computadores. É... e viva o mundo globalizado! pode ler quem quiser, menos a mãe :P

Maaaaaas, voltemos ao objetivo inicial. Queria contar que entre o fim de semana e terça-feira, assisti mais filmes do que durante os últimos quase 5 meses (dedos tamborilam na mesa tentanto lembrar a última vez que tinha ido ao cinema... Putz, será que foi pra ver o "What the bleep do we know – roteiro lairriberiano da new age?) Acho que foi. Enfim, sábado saí com o Barba e o Diego (amigos do segundo grau) e, após devidamente estufados de pizza do cavanhas e sorvete do Jóia, pegamos um filme para ver. "Identidade roubada", com a Susan Sarandon e Sam Neil. Absolutamente nada demais. Roteiro daqueles que tentam te prender na cadeira com algum mistério bobo, de desfecho igual a tantos outros que passam no Supercine.

Pra compensar, domingo à noite fui assistir Volver. Não ultrapassou minhas preferências almodovarianas já tão consolidadas – "Fale com ela" e "Carne Trêmula" –, mas é maravilhoso, com certeza. As personagens da retomada do universo feminino pelo diretor são muito bem representadas por um belo time de atrizes, premiadas no Festival de Cannes. Entre elas Penélope Cruz e Lola Dueñas ("Mar adentro"). O costume espanhol de manter os túmulos limpos e já comprados, antes mesmo de morrer, exposto logo no início do filme, lembrou-me o conto do Gabo sobre a prostituta que visitava seguidamente seu jazigo, pois acreditava que a morte era próxima. Acho que esse é um dos pontos que mais gosto nos filmes do Almdóvar: a representação de alguns costumes espanhóis.

Na terça-feira, fui ver "Amigas com dinheiro". Volto ao saldo negativo. É, não gostei. Mesmo com a boa atuação de Jennifer Aniston no papel da pobretona de um grupo de amigas, o filme não conseguiu me fazer gostar nem desgostar. Saí do cinema com a sensação de que o filme não me comunicou nada. Como disse uma colega minha de trabalho que escreve para o Cena de Cinema (do Renato Martins), o filme se propõe a algumas análises, mas não aprofunda nenhuma. Parece que fica faltando algo. Quem quiser dar uma olhada na crítica que ela escrevu sobre "Amigas com dinheiro", deixo aqui o link:

www.renatomartins.com.br/artigos.asp?Cod=2948&Pagina=2

Por hoje, é isso... o post é longo e o sono já é muito...

1 comment:

Anonymous said...

Mas é chique essa tua amiga hein?
hahahahaha
to gostando do blo, beijo guria!
depois comento mais sobre ;)