Tem uma música do Raul Seixas que diz : "Gente nasceu pra querer. Gente tá sempre querendo... Quando consegue um dedo, já não serve mais, quer a mão...".
Ontem, era aniversário de uma professora minha da época do segundo grau (há dez anos). Sempre muito meiga, foi ela uma das grandes responsáveis por tudo que sei de literatura brasileira e pelo gosto de escrever. Acho que há quase um ano a gente não se falava direito. Resolvi fazer uma surpresa pra ela, já que tenho aula ali na Fabico, que é do lado da Escola Técnica (onde estudei). Quando me viu e soube que eu tava ali porque tinha lembrado do aniversário dela, ficou até com um pouco de lágrimas nos olhos. No entanto, surpresa mesmo fiquei eu – o afago era totalmente desproposital e eu não esperava o resultado que teve.
Mas a prova de que somos eternos insatisfeitos é que hoje, ao acordar, essa não foi minha primeira lembrança. Só consegui lembrar de um outro carinho que não foi lançado, não foi dito, não chegou onde tinha que chegar...
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2 comments:
Disseste tudo: somos eternos insatisfeitos. Raulzito tinha razão, pra variar ;)
Somos máquinas de desejar e não temos freio...
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